Celso Viáfora é capítulo do livro “Tem Mais Samba” do escritor e jornalista carioca Tárik de Souza.
Celso Viáfora foi mote de crônica do também carioca Aldir Blanc e capítulo do livro “HERANÇAS DO SAMBA” que o poeta e letrista escreveu junto com Hugo Sukman e Luiz Fernando Vianna (Casa da Palavra – 2004).
Celso Viáfora teve a sua letra, para melodia de Vicente Barreto, intitulada “A Cara do Brasil”, utilizada como referência no capítulo final do livro “BR 500”, do historiador Chico Alencar. Celso Viáfora tem seu texto citado em livros de crônica, sociologia, literatura escolar, cai em exame vestibular…
Celso Viáfora foi capa do caderno de cultura dos principais jornais do país.
Celso Viáfora é verbete nos dicionários de Música Popular Brasileira.
Celso Viáfora tocou nos principais teatros das principais cidades brasileiras.
Só o show “PALAVRA!”, para promover o lançamento do disco homônimo, o sexto de sua carreira, já teve mais de 40 apresentações, desde a sua estréia, no Itaú Cultural e no Tom Brasil, em São Paulo. Passou pelo Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Belém, Macapá, Teresina, Fortaleza… Tem apresentações marcadas, neste segundo semestre, para Recife, Salvador…
Celso Viáfora não viaja, neste show, sozinho com sua banda. Leva sempre consigo entre 10 e 15 crianças da favela de Paraisópolis. São percussionistas-mirins que integram o Projeto Barracão dos Sonhos.
Celso Viáfora, enfim, é um músico cuja obra está, definitivamente, inserida no mapa cultural brasileiro.

 

Compositor, intérprete, violonista e arranjador paulistano, iniciou seus estudos de formação musical na Fundação das Artes de São Caetano do Sul e, posteriormente, fez o curso de arranjo com o maestro Nélson Ayres no Conservatório do Brooklin. Durante os primeiros anos, venceu festivais, escreveu trilhas para teatro, percorreu o Brasil e chegou, inclusive, a emplacar um sucesso que as rádios e Tvs dos principais centros do País nunca executaram: “NÃO VOU SAIR”, gravada inicialmente por Nílson Chaves e que, hoje, possui mais de uma dezena de gravações independentes, tornou-se um hit inicialmente em Belém do Pará, Manaus e Macapá e, depois disso, percorreu o Brasil nas vozes dos cantores da noite, dos cantadores amadores, dos amantes de música; repetindo, espontânea e estranhamente nos anos 80 e 90, a trajetória dos grandes sucessos do início da era do rádio: tempos onde não a intensidade da campanha de marketing da gravadora mas a qualidade e a, natural, aceitação pública da canção é que faziam o diferencial entre o sucesso e o fracasso.
Fruto desse acontecimento, Viáfora (que já havia gravado pela Copacabana, em 1986, o disco “TROCANDO FIGURA”, ao lado dos cantores, compositores e parceiros César Brunetti, Jean e Paulo Garfunkel) pôde lançar o seu primeiro disco solo, “CELSO VIÁFORA”, pela gravadora Outros Brasis, de Belém do Pará, no ano de 1992.
Este álbum, levado às mãos de alguns dos nossos melhores críticos, passou a colecionar elogios vindos das regiões mais distantes do País, tendo sido saudado, na época, como “o primeiro grande disco do ano. Da primeira a última faixa” em matéria de meia página escrita pelo jornalista ARAMIS MILARCH (um dos maiores musicólogos que este País já teve) n’O ESTADO DO PARANÁ, de 15.03.92, opinião seguida com a mesma ênfase por críticos tão geograficamente distantes quanto igualmente competentes como JOSÉ SEBASTIÃO PINHEIRO, de O POPULAR, de Goiânia, EDIR AUGUSTO, de A PROVÍNCIA DO PARÁ, de Belém, ou EDMAR PEREIRA do JORNAL DA TARDE, de São Paulo. Um disco que, recentemente, na carona de todo esse sucesso de crítica, foi reeditado, agora em CD, pela gravadora DABLIÚ.
Faltava, no entanto, o reconhecimento no eixo São Paulo-Rio (e, curiosamente, Viáfora nasceu e sempre viveu na capital paulista, além de ter iniciado a sua carreira no Seis e Meia da Funarte carioca). Demorou mas este reconhecimento chegou, maturado pelo tempo, no terceiro disco de sua carreira: “PAIXÃO CANDEEIRA”, lançado pela gravadora Dabliu, em 1996. E veio recompensado pela demora: sua obra foi saudada unanimemente pela crítica em elogios superlativos publicados nos mais importantes jornais e revistas especializadas do País e assinadas pelos seus mais destacados articulistas. Sendo considerado, entre outras coisas, pelo mais prestigiado crítico de São Paulo (Mauro Dias de O ESTADO DE SÃO PAULO), o melhor disco produzido em 1996 (em matéria de capa do CADERNO 2 , de 16.01.97) e tendo merecido de Tárik de Souza, o mais respeitado crítico do Rio de Janeiro, o comentário, publicado no Jornal do Brasil, de 28.02.97, de que Celso Viáfora, com ele, increve-se entre o grandes nomes da MPB.

Na continuidade do trabalho, veio a gravação de “CARA DO BRASIL”, lançado pela RGE e mais tarde, com o encerramento das atividades daquela tradicional gravadora , relançado pela JAM MUSIC.
Um novo disco e a repetição das mesmas críticas com superlativos elogios dos mais importantes críticos musicais dos principais jornais e revistas do País. Como exemplo, O ESTADO DE SÃO PAULO de 18.06.99, em matéria de capa do Caderno B, assinada por Mauro Dias, publicou: ” Veja o show, compre o disco e leia o encarte. Deixe-se levar pela poesia de Celso Viáfora… …Celso Viáfora é um poeta de perguntas. O grande poeta novo da música brasileira.. …É assim um disco de idéias, de muitas perguntas, imensa perplexidade, algumas especulações, umas quantas respostas e a onipresente, grave, profunda reverência à cultura popular, à entidade chamada música brasileira, pela qual e para a qual vive o poeta compositor… …Encerra Cara do Brasil o batuque À Benção, que tem no coro uma representativa amostragem de nossos músicos mais dignos, do MPB-4 a Chico Cesar… … À benção, Celso Viáfora. ” .
No Rio de Janeiro, Tárik de Souza, escreveu no JORNAL DO BRASIL, de 28.07.99: “Integrante da safra de deserdados da era jabá, o paulista Celso Viáfora ultrapassou duas décadas de carreira sem poder influir na corrente principal. Seria mais ou menos como se Wanderley Luxemburgo aprisionasse Ronaldinho Gaúcho no banco de uma seleção formada por Cristians e Betos… … Viáfora chega ao terceiro disco solo, Cara do Brasil esbanjando domínio de gêneros, ginga e fraseado na linha de frente de uma MPB silenciada… …Não há monotonia ou conformismo tradicionalista no repertório deste ex-advogado paulista.” E termina, dando ao disco uma das poucas notas máximas que deu no ano. Já HUGO SUKMAN, em matéria de capa e contra-capa do caderno de cultura do jornal O GLOBO, de 28.07.99, escreveu: “Os incansáveis garimpeiros de novidades da música brasileira já o curtem há muito tempo. Cantores mais espertos do que a média, como Vânia Bastos (que gravou a canção Linda de Lua) e Ney Matogrosso (a Cara do Brasil) também… …Viáfora apresenta-se no palco brasileiro que costuma marcar a consagração, o Canecão… …Como se vê, cantar o Brasil, pintar sua nova aquarela e falar de suas querelas, é a intenção de Viáfora, uma das melhores encarnações do que se convencionou chamar MPB. Isso fica explícito na obra prima que dá nome ao disco, A Cara do Brasil”.
O compositor Celso Viáfora que já era parceiro, além de Vicente Barreto (o mais constante), de grandes nomes como Guinga, Eduardo Gudin, Elton Medeiros, Hermínio Bello de Carvalho, Jean e Paulo Garfunkel, entre outros; a partir de fevereiro de 2000 iniciou uma assídua parceria com Ivan Lins. A dupla já compôs várias músicas que foram gravadas, entre outros, pelo próprio Ivan (no disco A COR DO PÔR-DO-SOL, de 2000, havia 4 músicas, inclusive a que dá título ao Cd e a que foi o maior sucesso do disco, “EMOLDURADA”; no disco JOBINIANDO, de 2001, havia a música “RIO DE MAIO” e em A QUEM ME FAZ FELIZ, de 2002, havia “VISIONÁRIOS”) e por Nana Caymmi (“SÓ PRAZER”, do CD da cantora lançado em agosto de 2001). Além destas, Ivan e Viáfora compuseram a canção “OS OLHOS DO MEU AMOR”, gravada por Silvia Massari, tema de Cláudia Jimenes na novela AS FILHAS DA MÃE, da Rede Globo.
Já o seu quinto disco de carreira, “BASTA UM TAMBOR BATER”, lançado em 2001, Viáfora dedicou ao samba (em todas as suas amplas vertentes – samba de quadra, maxixe, samba-de-roda baiano, etc). Gravado pela JAM Music, em seus estúdios, no Rio de Janeiro, com a presença de alguns dos maiores artistas e músicos do gênero (participações de Beth Carvalho, Ivan Lins, MPB-4 e Arlindo Cruz; arranjos de Rildo Hora, Ivan Paulo e Paulão; presença de músicos como Carlinhos Sete Cordas e Paulão, nos violões; Mauro Diniz e Márcio Almeida, nos cavacos; Ivan Machado, no contrabaixo; Esguleba, Belôba, Bira Show e Felipe de Angola, nas percussões; Jorge Gomes, na bateria; Fernando Merlino, nos teclados; Dirceu Leite e Roberto Marques, nos sopros, entre outros), o disco revela a visão contemporânea, alegre e ampla do artista sobre os caminhos que o samba pode percorrer, das velhas guardas às assimilações de cadências afins.
Novamente, a crítica recebeu-o de braços abertos. Tárik de Souza, escreveu no Jornal do Brasil, de 04/09/01: “Zeca Pagodinho já não canta sozinho, com seu discípulo Dudu Nobre a tiracolo, o samba de raiz tem novo gladiador contra os moinhos (em fase de desativação) do pagode de butique na pele do paulista Celso Viáfora em seu ‘Basta Um Tambor Bater’. E pergunta com indignação: “Será que desta vez Viáfora emplaca e deixa o caminho das promessas? Será que Gal (Costa ) desce do pedestal e grava música dele?”. Esta matéria, Tárik transformou em capítulo do seu livro “Tem Mais Samba”, lançado pela Editora 34, em 2003
N’O Estado de São Paulo de 27/09/01, Mauro Dias reiterou: “A Expressão de ‘Basta Um tambor Bater’ é: obra prima. Há alguns anos Celso Viáfora vem sendo ‘descoberto’- vem sendo reconhecido como um dos mais importantes compositores surgidos nos últimos tempos. É novo no mercado por culpa do mercado, que é cruel. É um dos poucos que, por talento e força de vontade, escapou de tirar o barco no meio do caminho e, contra toda a corrente, fez a obra crescer até o limite de hoje, que é o mais próximo que se possa querer da perfeição.”. Na Folha de São Paulo de 07/09/01, o crítico Pedro Alexandre Sanches escreveu que no disco “ele se entrega ao samba tradicional com muita elegância” e, ao destacar como boas surpresas as músicas “Dia Lindo” e “Bola Cheia”, dá a cotação 3 estrelas (bom). Mesmo fora da crítica musical, o trabalho mereceu destaque. A colunista social Hildegard Angel, na sua coluna em O Globo, de 23/11/01, comentou: “Celso Viáfora lança disco novo, com uma canção mais bela do que a outra. Sambas e mais sambas. Uma maravilha de disco pra dar de presente e ter em casa pra ouvir com amigos no domingo.”
“Basta Um Tambor…” marca, também, o início de um encontro duradouro do artista: com as crianças do Projeto Barracão dos Sonhos da comunidade paulistana de Paraisópolis. O grupo tocou com ele em “Papai Noel de Camiseta” e juntou-se ao artista na turnê de lançamento do CD.
São as vozes das crianças de Paraisópolis que abrem o sexto disco de Viáfora, “PALAVRA!”, lançado no final de 2003, pela mesma JAM Music. Neste trabalho, o artista mostra-se mais amplo do que nunca, mais cosmopolita do que nunca, mais inteiro do que nunca, tanto nas diversas funções que atua (além de todas as letras, assina 8 melodias, toca violão em dez canções, assina um arranjo para orquestra de cordas e diversos arranjos de base); quanto nas diversas viagens sonoras que realiza (vai do samba ao boi, do choro às baladas; do pandeiro às texturas da cena eletrônica; une o toré – instrumento indígena – à orquestra de cordas), CELSO VIÁFORA, em “PALAVRA!”, faz a mais completa exposição do seu universo poético-musical. É a sua obra mais ampla. Muito provavelmente, a mais completa.

Produzido por Jay Vaquer; com direção de voz de Jane Duboc; arranjos de Wagner Tiso, Sacha Amback, Dunga e Amílson Godoy, além do próprio Viáfora; recheado de grandes participações, como a do parceiro Ivan Lins (canta com ele “Rio de Maio”e toca teclado em “Atlântida”, ambas compostas pela dupla), de Seu Jorge, de Yamandu Costa, dos Demônios da Garôa, das pastoras do grupo vocal As Gatas, de Bukassa Kabenguele, de Roberto Menescal, do cantor Nílson Chaves, do Trio Manari e dos grupos mirins de percussão “Barracão dos Sonhos”, de Paraisópolis-SP e Malhadinhos do Guamá, de Bém-PA; cercado de grandes músicos, como os contrabaixistas Sizão Machado, Arismar do Espírito Santo, Jorge Hélder e Dunga; os violonistas Leonardo Amoedo e Carlinhos 7 Cordas; o guitarrista Júnior Tostói; os tecladistas José Lourenço e Alexandre Moreira; o flautista Rodrigo Sha; os bateristas Chocolate e Edu Ribeiro; os percussionistas Bira Show e Alisson Lima; o cavaquinista Fred Camacho e duas orquestras de cordas; “PALAVRA!” é um disco ousado (na forma como abre o leque de informações sem deixar de costurá-las pelos textos e pelos conceitos), inovador (pelo modo como mistura, às vezes na mesma faixa instrumentos e músicos que representam a tradição da MPB com texturas, músicos e instrumentos da cena eletrônica, sem agressão a um e outro gênero) e alentador (na medida em que cuida dos mínimos detalhes – como, por exemplo, ir até Belém do Pará para gravar os meninos percussionistas do Boi-Bumbá Malhadinhos do Guamá e a São Paulo para registrar a participação das crianças do Barracão dos Sonhos e, assim, promover o “encontro” dos dois grupos no samba-boi “SANGUE BOM”, composta em homenagem aos dois projetos sociais).
O disco não fugiu à regra e foi saudado pela crítica com elogios como: “Celso Viáfora é, hoje, considerado por crítica e meio musical, um dos maiores compositores que vieram à tona nos anos 90. E “Palavra!” é o seu melhor disco. Obra prima”, na opinião de Mauro Dias, publicada n’O Estado de São Paulo de 12/12/03. Carlos Calado, na Folha de São Paulo de 19/12/03, ratificou: “A cada nova gravação ele prova que a atual música popular brasileira não carece exatamente de mais talentos, mas sim de canais que permitam aos artistas de alta qualidade atingirem o grande público, Combinando refinamento poético com harmonias e arranjos sofisticados, o paulista exibe uma coleção de composições inéditas. Em sambas envolventes sugere que inquietação social não precisa ser expressa em imagens carentes de poesia. Em canções delicadas aborda, com sensibilidade, temas como a fé e o amor”. Já Donizeti Costa, no Diário de São Paulo, de 18/12/03, concluiu: “Poeta de incontáveis recursos Viáfora exagera também em outras habilidades. Rio e São Paulo, crianças e veteranos, tudo cabe na sua arte refinada”
No Rio de Janeiro, Hugo Sukman reforçou, em O Globo de 02/12/03: “Compositor progressista, faz música brasileira moderníssima. Mistura instrumentação normal de samba e MPB com a guitarra pós-roqueira e programações eletrônicas. Essa mistura gerou um disco raro: consistente e inovador.”. Em O Dia, de 24/11/03, Mauro Ferreira concordou: “este ótimo disco (Palavra!) põe Celso Viáfora definitivamente no primeiro time da MPB – onde ele já deveria estar há alguns anos se o mercado fonográfico não fosse regido pelos padrões radiofônicos. Da canção ao samba de malemolência baiana Viáfora encanta pela ótima qualidade de letras e melodias entrosadas. Enfim, um discaço que merece chegar ao grande público tanto quanto seu autor e intérprete”.
Em Minas Gerais, O Estado de Minas, em 29/12/03, reiterou na crítica de Kiko Ferreira: “Celso Viáfora respeita todos os elementos essenciais (melodia, ritmo, harmonia) e valoriza a palavra. O músico paulistano sempre tem o que dizer. Uma idéia provocadora ou incomodamente fugaz, um flash cotidiano captado com olhar de poeta, uma reflexão que enquadra questões surradas sob novo ângulo. Esse é o universo de Celso Viáfora, um espaço onde a palavra nunca é dita sem intenção, sem a busca da beleza, da poesia, da reflexão”.
No Ceará, Henrique Nunes, no Diário do Nordeste, de 30/01/04, resumiu no final de sua crítica: “Palavras finais: bom demais!”. Já Felipe Araujo, em O Povo, de 29/01/04, escreveu: “Ao longo de seis discos, Celso tornou-se uma das poucas unanimidades quando o assunto é música popular. A crença de Viáfora na música brasileira é ao mesmo tempo um alento e um ato de resistência. Quando ninguém – especialmente as grandes gravadoras – queria ver o novo e o original, ele foi lá e fez”.
No Pará, Edgar Augusto, no Diário do Pará, de 21/01/04, afirmou: “O paulista Celso Viáfora certamente vive sua melhor fase como compositor. ‘Palavra!’ é um documento de equilíbrio, bom gosto, simplicidade e, sobretudo, talento criativo. Ouçam e atentem, principalmente, para a obra-prima ‘Deus de Deus’, sob a orquestração de Wagner Tiso. Polêmica é coisa sempre obrigatória para os grandes criadores”.
Em 2005, teve parte de sua obra lançada no Japão, pela gravadora Ward, sob o título “A Carreira de Celso Viáfora”.
Em 2006, saiu o sétimo disco de sua carreira: “NOSSAS CANÇÕES”, todo ele dedicado às músicas compostas com o amigo e parceiro Ivan Lins. Inicialmente produzido a pedido do mercado japonês, onde foi lançado pela Columbia, em novembro de 2005, o disco chegou ao Brasil, lançado pela JAM Music e distribuído pela EMI Music.
Em 2010 Celso gravou seu CD e DVD “Batuque de tudo”, no estúdio Sol e Lua, escudado como sempre por um time de grandes músicos como Sizão Machado, Webster Santos, Léa Freire e participações do filho Pedro Viáfora e também Pedro Altério, Tatiana Parra, Tó Brandileone, Vicente Barreto-seu parceiro mais constante- e ainda o trio percussivo Manari de Belém do Pará.

No final de 2010, finalmente saiu o seu primeiro DVD, “Batuque de Tudo”, gravado no ESTÚDIO SOLLUA, todo ele situado dentro de uma fazenda, em Alambari-SP, onde recebeu parceiros de longa data (como Ivan Lins, Vicente Barreto, Nilson Chaves e o Quinteto em Branco e Preto) e novos (Rafael e Pedro Alterio, Caê Rolfsen, Dani Black, Tati Parra, Tó Brandileone e Pedro Viáfora), além de um time primoroso de músicos (Sizão Machado, no contrabaixo; Webster Santos, nas cordas; Trio Manari – de Belém do Pará – nas percussões; Vinícius Dorin e Léa Freire, nos sopros; Thiago Costa, nos teclados e no acordeon; Carlinhos Sete Cordas, no violão; Théo da Cuíca, na percussão; Thiago Rabelo (Big), na bateria e Tati Parra e Tó Brandileone, nos vocais.

Em 2012, a parceria iniciada com o grupo vocal cênico gaúcho EXPRESSO 25 (formado por 35 vozes) que vem rendendo pelo menos uma apresentação anual em Porto Alegre desde 2008, se intensificou e o espetáculo “CANTANDO EM BANDO”, basicamente centrado na obra musical de Viáfora, foi apresentado com sucesso no Auditório Ibirapuera, em março deste ano, e, no mesmo mês, foi gravado CD com lançamento previsto para o início do segundo semestre.

Enfim, respeitado pelos maiores músicos brasileiros, admirado por artistas consagrados, Viáfora definitivamente conquistou o seu espaço dentro da Música Popular Brasileira contemporânea graças à qualidade, peculiaridade e força da sua obra.
É um desses poucos artistas de quem, depois de ouvir algumas de suas dezenas de músicas, pode-se dizer, com a boca cheia, tratar-se de alguém que construiu uma obra densa e comovente. Popular e, sobretudo, brasileira.